domingo, dezembro 25, 2005

Maio 2005 - A volta ao Porto em 4 dias

Para quem achou que se escapava às memórias da famosa viagem de volta ao Porto em 4 dias...

Quem pode esquecer as inúmeras peripécias por que passámos, as inúmeras expulsões ou convites a se retirarem por que sofreram, dos sotaques aprendidos e dificilmente esquecidos...

Guimarães pela manhã, Braga pela tarde e Porto pela madrugada...
De tão profunda visita, acho que vim com mais perguntas do que respostas:
Como andar de teleférico com uma pessoa claustrofóbica?
Como achar um monumento que nem os nativos têm conhecimento dele?
Como ser expulsa da Sé de Braga, através de indirectas ditas ao microfone durante a procissão lotada?
Ou como visitar um estádio, através de um concerto que não existe, apesar de publicitado?
Andar tanto, subir colinas e montanhas, fazer percursos de peregrinos até ver as duas torres de Tolkien.





O cruzeiro no Douro que mais parecia o Barco do Amor - não por piada mas pq a maioria dos passageiros pareciam os actores originais - tudo cota , nada
abaixo dos 50 anos.
Algo a tentar de novo daqui a 40 anos...pode ser que apreciemos melhor.
O nosso garçon-tripulante favorito, com cabelo aos caracóis escorridos - óleo onde fizeram as batatinhas fritas, supomos nós.
O grupo barulhento “da regata”, com os seus casacos vermelhos a condizer, o único grupo mais novo mas movido a cerveja e a rebarbadice pura, com QI igual a cães no cio.

A eXXXposição dos alunos das Belas Artes em Gaia, realmente do outro mundo - muito má, mesmo - até auto polaroides de pico em erupção, de um dos "artistas" se podia encontrar.
Até o espaço era autêntico buraco, uma ala de um mosteiro com escoramentos e buracos no chão, as casas de banho nauseabundas ...seria uma instalação?

O resto do fim de semana fomos expulsas de quase tudo onde tentávamos ir.
È a rivalidade do norte...
A visita guiada à Casa da Música feita por uma autêntica cópia do Ségio
Godinho quando novo e que só nos dava música... afinal sempre tenho uma foto com ele.

As noites ...os passos no corredor, as portas a bater, o quarto com janela para o hall do piso, a companheira de quarto a adormecer sistematicamente no meio da conversa, os pequenos almoços, onde nos perdíamos no meio dos ingleses que devoravam tudo o que havia.

A exposição estranhíssima em Serralves, onde tivemos uma verdadeira cena de perseguição diabólica por parte de um host, que teimava em nos guiar e estragar todas as surpresas que eram supostas serem descobertas ao longo da exposição. Na primeira oportunidade, foi fuga em debandada...mas não por muito tempo – uma conjunção de vídeo vigilância e portas trancadas deram o “headstart” ao nosso “stalker”. Os encontros imediatos com o 3º elemento a contar do calhau...foram momentos bem divertidos, para repetir concerteza.


As fotos em comunidade * I'm the queen of the world

O chá das 5 em Serralves * A animação do Barco do Amor

1 comentário:

Anónimo disse...

Então e o gravatinha???????
N mencionas o único "ponto" de interesse que descobrimos ao fim de quase 6 longas horas de cruzeiro?? Aquele que sofreu uma valente metamorfose depois de se livrar do "compadre" e de um certo adorno q trazia suspenso (ao pescoço, claro). Temos de marcar uma sessão de "cinema" p ver o resultado das filmagens.Aquelas q nem eu tive ainda a paciência de ver...